Quinta-Poesia
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
sexta-feira, 6 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Divagando
Caminho por sobre estrelas
Porquanto divague em pensamentos
No espaço e no tempo
Mergulho para me perder
Na bruma gélida que amplia a escuridão
Somente pela sensação de se reencontrar
Nos clarões que riscam os céus trevosos
Nos cruzamentos ocultos do breu
Surpresas me espreitam
E em cada esquina reato novelos partidos
Que outrora marcaram caminhos...
Na noite
Sou espectro de sonhos latentes...
Fantasmas que vagueiam sem deixar vestígios
Sou eu mesmo e outros tantos, livre penumbra noturnal...
Desordeiro dos (pre)conceitos que arraigam sentimentos
Visito dimensões micro(macro)cosmo afora...
Galáxias utópicas de singulares equações
Atirando-me em buracos negros que atraem pesadelos
Para acordar na serenidade de sonhos idílicos...
Domo fabulosas quimeras!
Devaneio por minhas próprias alucinações...
Morro e renasço e liberto-me do ócio...
1. Menção Honrosa no VII Concurso Nacional de Poesia-2011 - Academia de Letras e Artes de Paranapuã (ALAP), Rio de Janeiro/RJ;
2. Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 85 - Janeiro de 2012 -CBJE; e
3. 2º Lugar no CONCURSO LITERÁRIO (Conto, Crônica e Poema) Edição 2011 da União Brasileira de Escritores (UBE), Núcleo Canoas/RS.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Quinta Poesia de 20 de Outubro de 2011
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Nina
" Para amar basta existir..."
Responder | Encaminhar | Nina não está disponível para bater papo |
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Date: Wed, 19 Oct 2011 23:43:47 -0200
Subject: Re: Quinta Poesia
From: ninaceolin@gmail.com
To: quinta-poesia@googlegroups.com
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PEQUENO ESCLARECIMENTO
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.
Mario Quintana
Feliz dia dos poetas!!!!
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E.E.Cummings
minha especialidade é viver - era a legenda
de um homem(que não tinha renda
porque não estava à venda)
olhar à direita - replicaram num segundo
dois bilhões de piolhos púbicos do fundo
de um par de calças(morimbundo)
( tradução: Augusto de Campos )
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Inaugurando
Manoel de Barros
setembro!
com todas suas cores, suas flores e
nossos amores!!!
Marisa Vieira aos amigos do Quinta Poesia!
Lá vão as palavras da quinta primeiro de setembro.
Ergueu-se de um salto, passou rapidamente um roupão, veio levantar os transparentes da janela... Que linda manhã! Era um daqueles dias do fim de agosto em que o estio faz uma pausa; há prematuramente, no calor e na luz, uma certa tranqüilidade outonal; o sol cai largo, resplandecente, mas pousa de leve; o ar não tem o embaciado canicular, e o azul muito alto reluz com uma nitidez lavada; respira-se mais livremente; e já se não vê na gente que passa o abatimento mole da calma enfraquecedora. Veio-lhe uma alegria: sentia-se ligeira, tinha dormido a noite de um sono são, contínuo, e todas as agitações, as impaciências dos dias passados pareciam ter-se dissipado naquele repouso. Foi-se ver ao espelho..."
Do Idioleto Manoelês
"Somos a soma dos sumos".
Postado por Cristina Queiroz
Um pingo.
Um pingo de felicidade.
Um pingo de amor.
Um pingo de dor.
Seca na pele quando escorre dos olhos
e quando à boca chega, salgado fica.
Ao cair no chão, solitário, eis aí a lágrima.
Se o tempo fecha, é chuva,
fina que seja.
Lava a alma, dor e coração.
A saliva reconhece.
Pelo tato se sente.
Postado por Ennio Salvador
"Nos olhos da libélula
refletem-se
montanhas distantes."
Issa
Postado por Alexandre Silveira